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domingo, 2 de agosto de 2009
cor
lendo o fantástico livro Chromophobia, do artista inglês David Batchelor, encontro uma crítica concisa e bem formulada à moda interdisciplinar tão corrente no meio acadêmico, ou melhor, no discurso acadêmico...
reproduzo aqui um trechinho, esperando que sirva para aguçar a curiosidade de futuros leitores.
[a tradução é minha, mas sei que existe uma edição brasileira do livro]
"Esperava escrever um livro sobre arte, ao menos porque grande parte das coisas que já escrevi foi sobre arte, e alguém poderia pensar que há muito a dizer sobre arte em um livro sobre cor. Não foi o que acabou acontecendo. Mencionei pelo menos tanta literatura, filosofia e ciência quanto teoria da arte, e disse muito mais sobre filmes, arquitetura e publicidade que sobre pintura ou escultura. Justo: cor é interdisciplinar. Mas não me sinto confortável casualmente deixando passar alguma coisa como 'interdisciplinar'. Quero preservar a estranheza da cor; sua outridade é o que conta, não a comodificação desta outridade. O interdisciplinar é quase sempre o antidisciplinar tornado seguro. Cor é antidisciplinar"
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