quarta-feira, 28 de abril de 2010
sábado, 24 de abril de 2010
Judee Sill
Hoje escutei pela primeira vez (quanto atraso!!!) as extraordinárias canções de Judee Sill, cantora, instrumentista e compositora norte-americana. Não vou falar de sua vida conturbada e de sua morte precoce causada por uma overdose. Prefiro destacar o quanto sua maneira de compor é original (ainda hoje, três décadas após sua morte) e o quanto a aparente simplicidade das canções nos revela múltiplas possibilidades de interpretação a cada escuta.
Escute uma canção aqui. E leia mais sobre a vida dela aqui (em inglês).
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quarta-feira, 21 de abril de 2010
performance e vida
"I'm willing to say, or sometimes my goal is to be willing to say that I don't know who I am. That to me is performance. That to me is living. I mean, what's living all about? It's certainly not to stand still and say, this is who I am".
Ruth Zaporah, performer.
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Ruth Zaporah, performer.
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sábado, 17 de abril de 2010
el gusanito en persona
pesquisando sobre artistas da performance e o apagamento de fronteiras entre as linguagens artísticas, lembrei de um argentino cuja obra conheci em uma exposição no ano de 2003.
trata-se de jorge de la vega, artista plástico, compositor, publicitário e, acima de tudo, provocador.
da exposição, levei um disco com suas canções irreverentes e fáceis de cantarolar. ouça uma delas clicando aqui.
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sexta-feira, 16 de abril de 2010
Voz Voice Voix Voce
Otorrinolaringologistas, fonoaudiólogos, professores, cantores, atores e tantos outros profissionais estão unidos hoje para celebrar o Dia Mundial da Voz.
É fácil esquecer dela, mas utilizamos nossa voz a todo momento. Ela é tão parte da nossa personalidade quanto nossa aparência física. Através da voz expressamos nossas emoções e nos comunicamos.
Minha sugestão para celebrar o dia de hoje é prestar atenção à própria voz. Experimente fechar os olhos, ficar em silêncio por alguns instantes e entoar o Om. Perceba o quanto seu corpo é mobilizado para produzir esta simples sílaba: respiração, postura, intensidade do som... Percebendo melhor estes mecanismos passamos a perceber melhor o mundo ao redor: seus sons (agradáveis e irritantes), a relação espacial de nosso corpo com o ambiente (percebemos isso através das reverberações ou da ausência delas), e a riqueza expressiva de nosso instrumento comunicador.
Podemos usar nossa voz de diversas maneiras. Começar a prestar atenção neste fato é o primeiro passo para um uso mais expressivo da voz. Somos um instrumento musical. Façamos música, pois.
É fácil esquecer dela, mas utilizamos nossa voz a todo momento. Ela é tão parte da nossa personalidade quanto nossa aparência física. Através da voz expressamos nossas emoções e nos comunicamos.
Minha sugestão para celebrar o dia de hoje é prestar atenção à própria voz. Experimente fechar os olhos, ficar em silêncio por alguns instantes e entoar o Om. Perceba o quanto seu corpo é mobilizado para produzir esta simples sílaba: respiração, postura, intensidade do som... Percebendo melhor estes mecanismos passamos a perceber melhor o mundo ao redor: seus sons (agradáveis e irritantes), a relação espacial de nosso corpo com o ambiente (percebemos isso através das reverberações ou da ausência delas), e a riqueza expressiva de nosso instrumento comunicador.
Podemos usar nossa voz de diversas maneiras. Começar a prestar atenção neste fato é o primeiro passo para um uso mais expressivo da voz. Somos um instrumento musical. Façamos música, pois.
quinta-feira, 1 de abril de 2010
inconsciente coletivo ou simplismo teórico?
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eis uma ótima resposta àquele crítico norte-americano (tão conhecido que me desobriga a nomeá-lo).
com meus agradecimentos a Gláucia Machado pelo livro.
Angu da influência
rabelais não leu mishima kafka não leu drummond
ovídio não leu flaubert heródoto não leu huidobro
hölderlin não leu augusto dos anjos hesíodo
não leu dante victor hugo não leu kerouac
safo não leu camões rimbaud não leu borges
zenão não leu torquato baudelaire não leu freud
mallarmé não leu joyce homero não leu bashô
pessoa não leu rosa sólon não leu petrônio
shakespeare não leu maiakovski oswald não leu
leminski confúcio não leu peirce odorico não
leu haroldo apuleio não leu lautrèamont cruz e
souza não leu burroughs gregório não leu pound
a vida é assim mesmo
(do livro Cada, de Bruno Brum)
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eis uma ótima resposta àquele crítico norte-americano (tão conhecido que me desobriga a nomeá-lo).
com meus agradecimentos a Gláucia Machado pelo livro.
Angu da influência
rabelais não leu mishima kafka não leu drummond
ovídio não leu flaubert heródoto não leu huidobro
hölderlin não leu augusto dos anjos hesíodo
não leu dante victor hugo não leu kerouac
safo não leu camões rimbaud não leu borges
zenão não leu torquato baudelaire não leu freud
mallarmé não leu joyce homero não leu bashô
pessoa não leu rosa sólon não leu petrônio
shakespeare não leu maiakovski oswald não leu
leminski confúcio não leu peirce odorico não
leu haroldo apuleio não leu lautrèamont cruz e
souza não leu burroughs gregório não leu pound
a vida é assim mesmo
(do livro Cada, de Bruno Brum)
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