terça-feira, 28 de setembro de 2010

o espelho




más allá de cualquier zona prohibida
hay un espejo para nuestra triste transparencia


(alejandra pizarnik, do livro árbol de diana)



existe alguma coisa neste poema que denuncia uma esperança escondida por baixo da aparente desilusão.



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sábado, 25 de setembro de 2010

música para ouvir (mesmo)

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lembro perfeitamente da primeira vez que ouvi esta peça, há pelo menos 12 anos, com o título de 'song for badi', no disco rhythms, de badi assad. na época, o estudo do violão erudito era de longe a atividade a que eu mais me dedicava. o que me impressionou na peça foi a absoluta impossibilidade de ouví-la sem guardar total silêncio e concentração. parece óbvio dizer que toda música foi feita para ser ouvida com atenção, mas esta frase é cada vez menos verdadeira, tanto pela qualidade da música massificada que vem sendo produzida quanto pela nossa parca capacidade de concentração. algumas peças nos ganham no grito, seja pelo vigor da melodia ou pela urgência do estilo. esta aqui não. trata-se da mais pura delicadeza, facilmente perdida na selva dos ruídos contemporâneos. é bom que se diga que o disco de badi assad através do qual conheci a peça foi gravado com técnicas especiais que preservam a qualidade do som original (entre elas o uso de apenas um microfone, cuidadosamente posicionado em relação ao instrumentista). um dos resultados disso era um volume do som consideravelmente mais baixo que o dos discos gravados por meio de processos convencionais - eu precisava aumentar o volume de meu aparelho de som até a potência máxima. costumava escutar esta peça de madrugada, quando minha casa (e o resto do mundo) estava em silêncio. era uma forma de prestar homenagem a toda delicadeza que envolvia aquela música.

aqui está a peça executada pelo seu compositor , kevin callahan, e com o nome de 'the riverbed', integrando a suíte 'three river moments'.

a qualidade do som não é lá essas coisas, mas fica o registro.




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segunda-feira, 20 de setembro de 2010

lembrança de aniversário

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hoje é aniversário de maria cilene.

junto com meu buquê de lembranças, ofereço uma canção.

passarinho fujão nos ensina a lição da liberdade... cilene ensinou.



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brinquedo novo

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quando minha velha amiga yashica quebrou definitivamente, eu deixei de tirar fotos... um pouco depois disso começou a febre das câmeras digitais. mas nunca me animei para comprar uma dessas. pra mim não tem graça tirar fotos que ninguém revela e que ficam perdidas no limbo informático. minha saudade das câmeras analógicas nunca foi remediada... até agora!

esta belezinha vermelha é minha mais nova amiga e estamos nos divertindo horrores juntos. pela primeira vez em muitos anos comprei filme fotográfico, carreguei a câmera e estou tirando várias fotos que eu não poderei ver até revelar o filme! como eu adoro essa expectativa!

nunca tive uma câmera multi-lentes, o que deixa a espera ainda melhor: todas as fotos que eu tiro são testes e só posso saber o resultado deles quando acabar o filme e chegar a hora da revelação.

comprei filme de 36 poses, então vai demorar um pouco até a "hora da revelação" chegar.

:-)


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sábado, 18 de setembro de 2010

labirinto

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acho que o filme que mais marcou a minha infância foi "labirinto - a magia do tempo" (labyrinth, jim henson, 1986).

assisti não sei quantas vezes e sempre tinha vontade de ver de novo. adorava a história e o modo como era contada. meu personagem preferido era ludo, o monstro amigo.

ontem revi o filme numa edição de aniversário (20 anos !!!), dvd duplo com filme remasterizado e muitos extras. relembrei muita coisa: jennifer connelly (bem criança) e david bowie (por demais canastrão) nos papeis principais, os (d)efeitos especiais super avançados pra época, e as ótimas canções que bowie cantava no melhor estilo pop dos anos 80 (com muito sintetizador e bateria eletrônica).

acho que ainda vou ver esse filme novamente...



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