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sexta-feira, 17 de junho de 2011
quinta-feira, 2 de junho de 2011
ainda o butô
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Tatsumi Hijikata
(trechos)
Dor, exaustão, morte - estes eram os elementos de sua dança. Mas eles não eram dramatizados, simplesmente estavam lá. Não algo a ser expressado por um dançarino; algo a ser mostrado por um corpo.
E lembro de Hijikata em um café de Ginza - destruído há muito tempo - dizendo naquele tom ocasionalmente dogmático que ele tinha: Você não pode apenas usar o corpo, sabe? Ele tem sua própria vida, uma mente própria, entende?
[...]
Dor, exaustão, agachamento. O corpo japonês constitui-se próximo da terra. Seu centro de gravidade é baixo. Somente japoneses poderiam dançar Butô. Ele precisa ser baixo, centrado - como se o lar da inteligência não fosse o crânio, mas o umbigo.
Donald Richie, no livro Japanese Portraits - Pictures of different people
(a tradução do trecho é minha)
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Tatsumi Hijikata
(trechos)
Dor, exaustão, morte - estes eram os elementos de sua dança. Mas eles não eram dramatizados, simplesmente estavam lá. Não algo a ser expressado por um dançarino; algo a ser mostrado por um corpo.
E lembro de Hijikata em um café de Ginza - destruído há muito tempo - dizendo naquele tom ocasionalmente dogmático que ele tinha: Você não pode apenas usar o corpo, sabe? Ele tem sua própria vida, uma mente própria, entende?
[...]
Dor, exaustão, agachamento. O corpo japonês constitui-se próximo da terra. Seu centro de gravidade é baixo. Somente japoneses poderiam dançar Butô. Ele precisa ser baixo, centrado - como se o lar da inteligência não fosse o crânio, mas o umbigo.
Donald Richie, no livro Japanese Portraits - Pictures of different people
(a tradução do trecho é minha)
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