Conheci Zé Rodrix em 2005 e ele cantou uma composição chamada "Sempre que eu vou morrer". Nunca deixei de ouvir os ecos desta canção, que hoje ganhou um significado novo...
(Zé Rodrix e Alexandre Lemos)
Sempre que eu vou morrer
Antes eu me preparo
Tanto pra esquecer
Quanto pro itinerário
De voltar a nascer
Quando for necessário
Sempre que eu vou morrer
E isso não é tão raro
Cuido pra não sofrer
Dentro desse mistério
Trato de compreender
Que nada é assim tão sério
Tempo vem e tempo vai
Água e terra, mãe e pai
Quem enfrenta o nascimento
Ganha a morte no final
Vou descendo e vou subindo
Numa mesma espiral
Uma estrada tão comprida
Onde a vida é imortal
Sempre que eu vou morrer...
Sempre que eu vou morrer
Eu fico triste, é claro
Pela dor de perder
O gozo e o martírio
Ainda bem que viver
Pode ser só delírio
Tempo vem e tempo vai
Água e terra, mãe e pai
Quem enfrenta o nascimento
Ganha a morte no final
Vou descendo e vou subindo
Numa mesma espiral
Uma escada tão comprida
Onde a vida é imortal
Sempre que eu vou morrer...
Sempre que eu vou morrer
Respiro fundo e paro
Esperando por bem
Que seja a derradeira
Mas cada morte que vem
parece sempre a primeira
Ouça aqui
3 comentários:
lindo isso.
Grande Zé Rodrix, vai fazer muita falta.
que l i n d o , não conhecia. tem a gravação?
benedetti, rodrix, MJ... a festa tá ficando boa do outro lado ;)
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