.
cantautora britânica que sussurra as canções ao violão.
composições simples e hipnóticas, quase mantras...
ouça uma delas aqui.
.
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Waly Salomão
.
acabei de assistir ao filme Pan Cinema Permanente, de Carlos Nader, sobre o poeta-provocador, personagem-performático Waly Salomão, Sailormoon, Marujeiro da Lua...
de tudo que vi, um poema marcou meus ouvidos, o mesmo que dá título ao filme. reproduzo-o abaixo em vez de comentar qualquer coisa.
PAN CINEMA PERMANENTE
para Carlos Nader
Não suba o sapateiro além da sandália
- legisla a máxima latina.
Então que o sapateiro desça até a sola
quando a sola se torna uma tela
Onde se exibe e se cola
a vida do asfalto embaixo
e em volta.
.
acabei de assistir ao filme Pan Cinema Permanente, de Carlos Nader, sobre o poeta-provocador, personagem-performático Waly Salomão, Sailormoon, Marujeiro da Lua...
de tudo que vi, um poema marcou meus ouvidos, o mesmo que dá título ao filme. reproduzo-o abaixo em vez de comentar qualquer coisa.
PAN CINEMA PERMANENTE
para Carlos Nader
Não suba o sapateiro além da sandália
- legisla a máxima latina.
Então que o sapateiro desça até a sola
quando a sola se torna uma tela
Onde se exibe e se cola
a vida do asfalto embaixo
e em volta.
.
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Hadestown
.
já falei por aqui da cantautora americana Anaïs Mitchell. ela finalmente lançou em disco a trilha sonora do espetáculo Hadestown, uma "folk opera" que (como o título já indica) reconta a história mitológica de Orfeu e Eurídice.
as canções de Anaïs são ótimas, simples e certeiras, inteligentes e fáceis de cantarolar. além disso, sua versão do mito é bem interessante.
destaque para a participação especial da mui querida Ani DiFranco como Perséfone.
escutem!
.
já falei por aqui da cantautora americana Anaïs Mitchell. ela finalmente lançou em disco a trilha sonora do espetáculo Hadestown, uma "folk opera" que (como o título já indica) reconta a história mitológica de Orfeu e Eurídice.
as canções de Anaïs são ótimas, simples e certeiras, inteligentes e fáceis de cantarolar. além disso, sua versão do mito é bem interessante.
destaque para a participação especial da mui querida Ani DiFranco como Perséfone.
escutem!
.
sábado, 27 de novembro de 2010
amor e negócios
.
um clássico da canção espanhola em duas versões.
"la bien pagá" por Miguel de Molina (ele canta/compra)
"la bien pagá" por La Shica (ela canta/vende)
.
um clássico da canção espanhola em duas versões.
"la bien pagá" por Miguel de Molina (ele canta/compra)
"la bien pagá" por La Shica (ela canta/vende)
.
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
engolindo sapos
.
dia 01/12 tem debate no espaço pasárgada, na legendária casa do avô de manuel bandeira, ali na rua da união.
pelo que entendi, teremos três temas principais: cinema, educação e corpo, ligados pela questão "transformadora".
coube a mim falar sobre o corpo. tema um tanto amplo para um debate assim. mas achei que o nome do evento já me dava uma dica de que a coisa não seria fácil... enfim, aceitei o convite e espero poder dar uma pincelada em alguns tópicos que me interessam.
agora percebo que não fiz uma pergunta básica aos organizadores do evento: que corpo é este? pois é, acho que vou ter que fazer esta pergunta ao público que aparecer lá na casa do avô de manuel bandeira no dia primeiro...
apareçam se puderem e quiserem.
.
dia 01/12 tem debate no espaço pasárgada, na legendária casa do avô de manuel bandeira, ali na rua da união.
pelo que entendi, teremos três temas principais: cinema, educação e corpo, ligados pela questão "transformadora".
coube a mim falar sobre o corpo. tema um tanto amplo para um debate assim. mas achei que o nome do evento já me dava uma dica de que a coisa não seria fácil... enfim, aceitei o convite e espero poder dar uma pincelada em alguns tópicos que me interessam.
agora percebo que não fiz uma pergunta básica aos organizadores do evento: que corpo é este? pois é, acho que vou ter que fazer esta pergunta ao público que aparecer lá na casa do avô de manuel bandeira no dia primeiro...
apareçam se puderem e quiserem.
.
domingo, 14 de novembro de 2010
oktomat
.
algumas das primeiras fotos feitas com minha lomo oktomat. a qualidade da impressão está péssima, mas achei que as falhas e manchas deram um charme a mais às imagens.
metade das fotos me deixou satisfeito e a outra metade me fez entender que ainda preciso de prática com essa máquina... mas este primeiro rolo de filme foi experiência pura, sem nenhuma preparação prévia. já descobri alguns truques que funcionam bem, mas o aprendizado continua.
vamos que vamos!
.
algumas das primeiras fotos feitas com minha lomo oktomat. a qualidade da impressão está péssima, mas achei que as falhas e manchas deram um charme a mais às imagens.
metade das fotos me deixou satisfeito e a outra metade me fez entender que ainda preciso de prática com essa máquina... mas este primeiro rolo de filme foi experiência pura, sem nenhuma preparação prévia. já descobri alguns truques que funcionam bem, mas o aprendizado continua.
vamos que vamos!
.
domingo, 7 de novembro de 2010
agenda de novembro
Quinta-feira: 11 de Novembro de 2010
Local: Faculdade Frassinetti do Recife FAFIRE
19h Mesa Redonda: Literatura, Artes Plásticas e Cinema
“A construção da Espanha através de Pedro Almodovar”
Alexandre Furtado, poeta, professor da FAFIRE
“ O Brasil em várias vozes: poetas, cantores, cantadores e contadores”.
Conrado Falbo, professor e tradutor.
“Arte e Simbolismo Temático”
Vera Sato, escritora e artista plástica
(clique na imagem para ampliar)
.
sábado, 16 de outubro de 2010
travessia
.
MERCADO EUFRÁSIO BARBOSA | OLINDA | de 14 a 25 de outubro | de quinta a segunda, às 20h
“Travessia” é a segunda parte de uma Trilogia em dança intitulada Uma história duas ou três. Nesta Trilogia, o Grupo Grial de Dança empreende uma incursão pelo universo mágico e poético da Literatura de cordel e de tradição oral decorada – romances, pelejas e cantigas – para reinterpretá-lo a partir do vocabulário da dança contemporânea.
“Travessia” é um mergulho festivo na caminhada milenar da contação de histórias. No desejo de reforçar os elos que nos ligam às origens mais remotas da cultura brasileira, o Grial parte da “contação” inicial representada pelas pinturas e insculturas das nossas itaquatiaras (principalmente da Pedra do Ingá, no agreste paraibano), até chegar às versões mais recentes de histórias transmitidas pela oralidade e cuja autoria inicial se perdeu no tempo. Histórias que formam a nervura central da nossa personalidade criadora, cujos fios se estendem através das gerações e são ludicamente tecidos pelo Grial, que procura, por sua vez, encontrar novas possibilidades de contá-las, mantendo acesa a chama dessa tradição.
“Travessia” é ainda uma Celebração aos grandes contadores de histórias do nosso tempo, e que aos poucos vão se encantando, na maioria das vezes sem deixar herdeiros que dêem continuidade ao seu legado artístico. É, sobretudo, uma especialíssima homenagem à memória de D. Militana, uma vez que a idéia desse espetáculo nasceu quando a escutamos cantar os seus romances. O Grial deseja celebrar a sua arte e agradecer a sua herança.
Duração: 50 minutos
Classificação Etária: livre
Entrada Gratuita com limite de vagas.
FICHA TÉCNICA
Concepção e Coreografia: Maria Paula Costa Rêgo
Direção de Arte e Cenário: Dantas Suassuna
Consultoria Artística: Conrado Falbo e Eric Valença
Intérpretes: Aldene Ferreira, Dayse Marques, Emerson Dias, Fábio Soares, Iara Campos, Iara Sales, Joab Jó.
Cantadeira: Nice Teles
Figurino: Andrea Monteiro
Trilha Sonora: Publius Lentulus e Claudio Rabeca
Desenho de Luz: Luciana Raposo
Preparação Corporal: Fred Santos (Ioga), Victor Monteiro (RPG e Pitates) e Conrado Falbo (voz)
Produção Executiva: Carla Carvalho
Direção Técnica: Almir Negreiros
Identidade Visual: Grupo Paés
Fotos: Marcelo Lyra
Assessoria de Imprensa: Flora Noberto
Incentivo: Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2009
Realização: Grupo Grial de Dança
“Travessia” é um mergulho festivo na caminhada milenar da contação de histórias. No desejo de reforçar os elos que nos ligam às origens mais remotas da cultura brasileira, o Grial parte da “contação” inicial representada pelas pinturas e insculturas das nossas itaquatiaras (principalmente da Pedra do Ingá, no agreste paraibano), até chegar às versões mais recentes de histórias transmitidas pela oralidade e cuja autoria inicial se perdeu no tempo. Histórias que formam a nervura central da nossa personalidade criadora, cujos fios se estendem através das gerações e são ludicamente tecidos pelo Grial, que procura, por sua vez, encontrar novas possibilidades de contá-las, mantendo acesa a chama dessa tradição.
“Travessia” é ainda uma Celebração aos grandes contadores de histórias do nosso tempo, e que aos poucos vão se encantando, na maioria das vezes sem deixar herdeiros que dêem continuidade ao seu legado artístico. É, sobretudo, uma especialíssima homenagem à memória de D. Militana, uma vez que a idéia desse espetáculo nasceu quando a escutamos cantar os seus romances. O Grial deseja celebrar a sua arte e agradecer a sua herança.
Duração: 50 minutos
Classificação Etária: livre
Entrada Gratuita com limite de vagas.
FICHA TÉCNICA
Concepção e Coreografia: Maria Paula Costa Rêgo
Direção de Arte e Cenário: Dantas Suassuna
Consultoria Artística: Conrado Falbo e Eric Valença
Intérpretes: Aldene Ferreira, Dayse Marques, Emerson Dias, Fábio Soares, Iara Campos, Iara Sales, Joab Jó.
Cantadeira: Nice Teles
Figurino: Andrea Monteiro
Trilha Sonora: Publius Lentulus e Claudio Rabeca
Desenho de Luz: Luciana Raposo
Preparação Corporal: Fred Santos (Ioga), Victor Monteiro (RPG e Pitates) e Conrado Falbo (voz)
Produção Executiva: Carla Carvalho
Direção Técnica: Almir Negreiros
Identidade Visual: Grupo Paés
Fotos: Marcelo Lyra
Assessoria de Imprensa: Flora Noberto
Incentivo: Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2009
Realização: Grupo Grial de Dança
.
terça-feira, 28 de setembro de 2010
o espelho
sábado, 25 de setembro de 2010
música para ouvir (mesmo)
.
lembro perfeitamente da primeira vez que ouvi esta peça, há pelo menos 12 anos, com o título de 'song for badi', no disco rhythms, de badi assad. na época, o estudo do violão erudito era de longe a atividade a que eu mais me dedicava. o que me impressionou na peça foi a absoluta impossibilidade de ouví-la sem guardar total silêncio e concentração. parece óbvio dizer que toda música foi feita para ser ouvida com atenção, mas esta frase é cada vez menos verdadeira, tanto pela qualidade da música massificada que vem sendo produzida quanto pela nossa parca capacidade de concentração. algumas peças nos ganham no grito, seja pelo vigor da melodia ou pela urgência do estilo. esta aqui não. trata-se da mais pura delicadeza, facilmente perdida na selva dos ruídos contemporâneos. é bom que se diga que o disco de badi assad através do qual conheci a peça foi gravado com técnicas especiais que preservam a qualidade do som original (entre elas o uso de apenas um microfone, cuidadosamente posicionado em relação ao instrumentista). um dos resultados disso era um volume do som consideravelmente mais baixo que o dos discos gravados por meio de processos convencionais - eu precisava aumentar o volume de meu aparelho de som até a potência máxima. costumava escutar esta peça de madrugada, quando minha casa (e o resto do mundo) estava em silêncio. era uma forma de prestar homenagem a toda delicadeza que envolvia aquela música.
aqui está a peça executada pelo seu compositor , kevin callahan, e com o nome de 'the riverbed', integrando a suíte 'three river moments'.
a qualidade do som não é lá essas coisas, mas fica o registro.
.
lembro perfeitamente da primeira vez que ouvi esta peça, há pelo menos 12 anos, com o título de 'song for badi', no disco rhythms, de badi assad. na época, o estudo do violão erudito era de longe a atividade a que eu mais me dedicava. o que me impressionou na peça foi a absoluta impossibilidade de ouví-la sem guardar total silêncio e concentração. parece óbvio dizer que toda música foi feita para ser ouvida com atenção, mas esta frase é cada vez menos verdadeira, tanto pela qualidade da música massificada que vem sendo produzida quanto pela nossa parca capacidade de concentração. algumas peças nos ganham no grito, seja pelo vigor da melodia ou pela urgência do estilo. esta aqui não. trata-se da mais pura delicadeza, facilmente perdida na selva dos ruídos contemporâneos. é bom que se diga que o disco de badi assad através do qual conheci a peça foi gravado com técnicas especiais que preservam a qualidade do som original (entre elas o uso de apenas um microfone, cuidadosamente posicionado em relação ao instrumentista). um dos resultados disso era um volume do som consideravelmente mais baixo que o dos discos gravados por meio de processos convencionais - eu precisava aumentar o volume de meu aparelho de som até a potência máxima. costumava escutar esta peça de madrugada, quando minha casa (e o resto do mundo) estava em silêncio. era uma forma de prestar homenagem a toda delicadeza que envolvia aquela música.
aqui está a peça executada pelo seu compositor , kevin callahan, e com o nome de 'the riverbed', integrando a suíte 'three river moments'.
a qualidade do som não é lá essas coisas, mas fica o registro.
.
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
lembrança de aniversário
.
hoje é aniversário de maria cilene.
junto com meu buquê de lembranças, ofereço uma canção.
passarinho fujão nos ensina a lição da liberdade... cilene ensinou.
.
hoje é aniversário de maria cilene.
junto com meu buquê de lembranças, ofereço uma canção.
passarinho fujão nos ensina a lição da liberdade... cilene ensinou.
.
brinquedo novo
.
quando minha velha amiga yashica quebrou definitivamente, eu deixei de tirar fotos... um pouco depois disso começou a febre das câmeras digitais. mas nunca me animei para comprar uma dessas. pra mim não tem graça tirar fotos que ninguém revela e que ficam perdidas no limbo informático. minha saudade das câmeras analógicas nunca foi remediada... até agora!
esta belezinha vermelha é minha mais nova amiga e estamos nos divertindo horrores juntos. pela primeira vez em muitos anos comprei filme fotográfico, carreguei a câmera e estou tirando várias fotos que eu não poderei ver até revelar o filme! como eu adoro essa expectativa!
nunca tive uma câmera multi-lentes, o que deixa a espera ainda melhor: todas as fotos que eu tiro são testes e só posso saber o resultado deles quando acabar o filme e chegar a hora da revelação.
comprei filme de 36 poses, então vai demorar um pouco até a "hora da revelação" chegar.
:-)
.
quando minha velha amiga yashica quebrou definitivamente, eu deixei de tirar fotos... um pouco depois disso começou a febre das câmeras digitais. mas nunca me animei para comprar uma dessas. pra mim não tem graça tirar fotos que ninguém revela e que ficam perdidas no limbo informático. minha saudade das câmeras analógicas nunca foi remediada... até agora!
esta belezinha vermelha é minha mais nova amiga e estamos nos divertindo horrores juntos. pela primeira vez em muitos anos comprei filme fotográfico, carreguei a câmera e estou tirando várias fotos que eu não poderei ver até revelar o filme! como eu adoro essa expectativa!
nunca tive uma câmera multi-lentes, o que deixa a espera ainda melhor: todas as fotos que eu tiro são testes e só posso saber o resultado deles quando acabar o filme e chegar a hora da revelação.
comprei filme de 36 poses, então vai demorar um pouco até a "hora da revelação" chegar.
:-)
.
sábado, 18 de setembro de 2010
labirinto
.
acho que o filme que mais marcou a minha infância foi "labirinto - a magia do tempo" (labyrinth, jim henson, 1986).
assisti não sei quantas vezes e sempre tinha vontade de ver de novo. adorava a história e o modo como era contada. meu personagem preferido era ludo, o monstro amigo.
ontem revi o filme numa edição de aniversário (20 anos !!!), dvd duplo com filme remasterizado e muitos extras. relembrei muita coisa: jennifer connelly (bem criança) e david bowie (por demais canastrão) nos papeis principais, os (d)efeitos especiais super avançados pra época, e as ótimas canções que bowie cantava no melhor estilo pop dos anos 80 (com muito sintetizador e bateria eletrônica).
acho que ainda vou ver esse filme novamente...
.
acho que o filme que mais marcou a minha infância foi "labirinto - a magia do tempo" (labyrinth, jim henson, 1986).
assisti não sei quantas vezes e sempre tinha vontade de ver de novo. adorava a história e o modo como era contada. meu personagem preferido era ludo, o monstro amigo.
ontem revi o filme numa edição de aniversário (20 anos !!!), dvd duplo com filme remasterizado e muitos extras. relembrei muita coisa: jennifer connelly (bem criança) e david bowie (por demais canastrão) nos papeis principais, os (d)efeitos especiais super avançados pra época, e as ótimas canções que bowie cantava no melhor estilo pop dos anos 80 (com muito sintetizador e bateria eletrônica).
acho que ainda vou ver esse filme novamente...
.
sábado, 28 de agosto de 2010
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
moinhos de vento
.
O livro ouvir, que reune alguns dos meus poemas, será lançado na próxima sexta-feira, dentro dos eventos do Festival Recifense de Literatura. Ouvir vem ao mundo através do selo Moinhos de Vento, do querido casal de poetas Fábio Andrade e Júlia Larré [Aproveito para agradecê-los por terem me convidado para participar desta inciativa]
O projeto editorial é quase artesanal: tão simples quanto simpático. As tiragens são pequenas, mas o carinho com que os livros são confeccionados não está refletido no preço de venda (bem acessível!)
Apareçam!
.
O livro ouvir, que reune alguns dos meus poemas, será lançado na próxima sexta-feira, dentro dos eventos do Festival Recifense de Literatura. Ouvir vem ao mundo através do selo Moinhos de Vento, do querido casal de poetas Fábio Andrade e Júlia Larré [Aproveito para agradecê-los por terem me convidado para participar desta inciativa]
O projeto editorial é quase artesanal: tão simples quanto simpático. As tiragens são pequenas, mas o carinho com que os livros são confeccionados não está refletido no preço de venda (bem acessível!)
Apareçam!
.
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Tea for Cat Stevens
conheci a música de cat stevens escutando os vinis do meu pai.
este aqui eu ouvia demais. gostava de wild world e father and son, mas minhas preferidas eram as canções menos badaladas... lembro que gostava demais da canção-título... era curtinha, quase uma vinheta. só depois que aprendi inglês entendi que a capa do disco era uma ilustração para ela: todos os personagens que aparecem na letra estão no desenho (inclusive 'the woman who makes the rain come' lá no fundo).
deste outro eu também gostava... das músicas e do desenho da capa.
quando redescobri a música de cat stevens, alguns anos atrás, soube que ele tinha se convertido ao islamismo, mudado de nome, e que não queria mais saber de suas antigas composições...
...ainda bem que os discos saíram em CD.
.
quinta-feira, 24 de junho de 2010
domingo, 6 de junho de 2010
o silêncio não acaba...
segunda-feira, 31 de maio de 2010
algumas linhas de silêncio
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Quintana
.
topei com esta pérola folheando o livro A vaca e o hipogrifo:
"... compreendi que o enredo é o pretexto, e o essencial a atmosfera. É que a insatisfação faz parte do fascínio da leitura"
.
topei com esta pérola folheando o livro A vaca e o hipogrifo:
"... compreendi que o enredo é o pretexto, e o essencial a atmosfera. É que a insatisfação faz parte do fascínio da leitura"
.
quarta-feira, 28 de abril de 2010
sábado, 24 de abril de 2010
Judee Sill
Hoje escutei pela primeira vez (quanto atraso!!!) as extraordinárias canções de Judee Sill, cantora, instrumentista e compositora norte-americana. Não vou falar de sua vida conturbada e de sua morte precoce causada por uma overdose. Prefiro destacar o quanto sua maneira de compor é original (ainda hoje, três décadas após sua morte) e o quanto a aparente simplicidade das canções nos revela múltiplas possibilidades de interpretação a cada escuta.
Escute uma canção aqui. E leia mais sobre a vida dela aqui (em inglês).
.
quarta-feira, 21 de abril de 2010
performance e vida
"I'm willing to say, or sometimes my goal is to be willing to say that I don't know who I am. That to me is performance. That to me is living. I mean, what's living all about? It's certainly not to stand still and say, this is who I am".
Ruth Zaporah, performer.
.
Ruth Zaporah, performer.
.
sábado, 17 de abril de 2010
el gusanito en persona
pesquisando sobre artistas da performance e o apagamento de fronteiras entre as linguagens artísticas, lembrei de um argentino cuja obra conheci em uma exposição no ano de 2003.
trata-se de jorge de la vega, artista plástico, compositor, publicitário e, acima de tudo, provocador.
da exposição, levei um disco com suas canções irreverentes e fáceis de cantarolar. ouça uma delas clicando aqui.
.
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Voz Voice Voix Voce
Otorrinolaringologistas, fonoaudiólogos, professores, cantores, atores e tantos outros profissionais estão unidos hoje para celebrar o Dia Mundial da Voz.
É fácil esquecer dela, mas utilizamos nossa voz a todo momento. Ela é tão parte da nossa personalidade quanto nossa aparência física. Através da voz expressamos nossas emoções e nos comunicamos.
Minha sugestão para celebrar o dia de hoje é prestar atenção à própria voz. Experimente fechar os olhos, ficar em silêncio por alguns instantes e entoar o Om. Perceba o quanto seu corpo é mobilizado para produzir esta simples sílaba: respiração, postura, intensidade do som... Percebendo melhor estes mecanismos passamos a perceber melhor o mundo ao redor: seus sons (agradáveis e irritantes), a relação espacial de nosso corpo com o ambiente (percebemos isso através das reverberações ou da ausência delas), e a riqueza expressiva de nosso instrumento comunicador.
Podemos usar nossa voz de diversas maneiras. Começar a prestar atenção neste fato é o primeiro passo para um uso mais expressivo da voz. Somos um instrumento musical. Façamos música, pois.
É fácil esquecer dela, mas utilizamos nossa voz a todo momento. Ela é tão parte da nossa personalidade quanto nossa aparência física. Através da voz expressamos nossas emoções e nos comunicamos.
Minha sugestão para celebrar o dia de hoje é prestar atenção à própria voz. Experimente fechar os olhos, ficar em silêncio por alguns instantes e entoar o Om. Perceba o quanto seu corpo é mobilizado para produzir esta simples sílaba: respiração, postura, intensidade do som... Percebendo melhor estes mecanismos passamos a perceber melhor o mundo ao redor: seus sons (agradáveis e irritantes), a relação espacial de nosso corpo com o ambiente (percebemos isso através das reverberações ou da ausência delas), e a riqueza expressiva de nosso instrumento comunicador.
Podemos usar nossa voz de diversas maneiras. Começar a prestar atenção neste fato é o primeiro passo para um uso mais expressivo da voz. Somos um instrumento musical. Façamos música, pois.
quinta-feira, 1 de abril de 2010
inconsciente coletivo ou simplismo teórico?
.
eis uma ótima resposta àquele crítico norte-americano (tão conhecido que me desobriga a nomeá-lo).
com meus agradecimentos a Gláucia Machado pelo livro.
Angu da influência
rabelais não leu mishima kafka não leu drummond
ovídio não leu flaubert heródoto não leu huidobro
hölderlin não leu augusto dos anjos hesíodo
não leu dante victor hugo não leu kerouac
safo não leu camões rimbaud não leu borges
zenão não leu torquato baudelaire não leu freud
mallarmé não leu joyce homero não leu bashô
pessoa não leu rosa sólon não leu petrônio
shakespeare não leu maiakovski oswald não leu
leminski confúcio não leu peirce odorico não
leu haroldo apuleio não leu lautrèamont cruz e
souza não leu burroughs gregório não leu pound
a vida é assim mesmo
(do livro Cada, de Bruno Brum)
.
eis uma ótima resposta àquele crítico norte-americano (tão conhecido que me desobriga a nomeá-lo).
com meus agradecimentos a Gláucia Machado pelo livro.
Angu da influência
rabelais não leu mishima kafka não leu drummond
ovídio não leu flaubert heródoto não leu huidobro
hölderlin não leu augusto dos anjos hesíodo
não leu dante victor hugo não leu kerouac
safo não leu camões rimbaud não leu borges
zenão não leu torquato baudelaire não leu freud
mallarmé não leu joyce homero não leu bashô
pessoa não leu rosa sólon não leu petrônio
shakespeare não leu maiakovski oswald não leu
leminski confúcio não leu peirce odorico não
leu haroldo apuleio não leu lautrèamont cruz e
souza não leu burroughs gregório não leu pound
a vida é assim mesmo
(do livro Cada, de Bruno Brum)
.
sexta-feira, 19 de março de 2010
Bataille - erotismo, morte e poesia
sábado, 13 de março de 2010
sábado, 6 de março de 2010
Lizz Wright
"Music lives in that place where anything can be picked up. It can become a different statement in someone else's hands than in my hands. The fact that it can be passed from hand to hand is something beautiful, almost spiritual. It means different things in different places, and I approached this record as if there is no history. I was just a voice, and I loved it."
Lizz Wright sobre seu segundo (e impecável) disco, Dreaming wide awake, lançado em 2005.
Escutem a voz dela aqui.
.
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
cantar é contar
.
a arte da canção é feita com poucos e prosaicos ingredientes. um violão, uma voz, uma história... uma cozinha complexa e delicada em que o si se dissolve em palavra viva.
.
a arte da canção é feita com poucos e prosaicos ingredientes. um violão, uma voz, uma história... uma cozinha complexa e delicada em que o si se dissolve em palavra viva.
.
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
a voz e seu duplo
Na exposição virtual The voice and its double você pode ouver trabalhos de vários artistas sonoros. Vale o clique.
.
domingo, 17 de janeiro de 2010
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
... la route se tait
Morreu Lhasa de Sela, cantora e compositora de canções melancólicas e que misturavam diferentes idiomas e sentimentos culturais.
Mais sobre a notícia aqui.
La Marée Haute
(Lhasa de Sela)
La route chante
Quand je m'en vais
Je fais trois pas...
La route se tait
La route est noire
À perte de vue
Je fais trois pas...
La route n'est plus
Sur la marée haute
Je suis montée
La tête est pleine
Mais le cœur n'a
Pas assez
Mains de dentelle
Figure de bois
Le corps en brique
Les yeux qui piquent
Mains de dentelle
Figure de bois
Je fais trois pas...
Et tu es là
Sur la marée haute
Je suis montée
La tête est pleine
Mais le cœur n'a
Pas assez
Ouça aqui.
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
começo
.
no centro do universo está a palavra
e a palavra é feita de som
eis o que eu chamo de
MOVIMENTO
no centro do universo está a palavra
e a palavra é feita de som
eis o que eu chamo de
MOVIMENTO
Assinar:
Postagens (Atom)