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acabei de assistir ao filme Pan Cinema Permanente, de Carlos Nader, sobre o poeta-provocador, personagem-performático Waly Salomão, Sailormoon, Marujeiro da Lua...
de tudo que vi, um poema marcou meus ouvidos, o mesmo que dá título ao filme. reproduzo-o abaixo em vez de comentar qualquer coisa.
PAN CINEMA PERMANENTE
para Carlos Nader
Não suba o sapateiro além da sandália
- legisla a máxima latina.
Então que o sapateiro desça até a sola
quando a sola se torna uma tela
Onde se exibe e se cola
a vida do asfalto embaixo
e em volta.
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terça-feira, 7 de dezembro de 2010
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Um comentário:
wally vale
muito a pena
quando há alma
& não é pequena
é fonema
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