Livro é matéria-prima: para livreiros e donos de sebos, para professores/alunos/curiosos, para críticos literários, para quem compra por metro romances franceses encadernados em couro para decorar a sala. Livro é matéria-prima para quem não troca a leitura com os cinco sentidos (aquela leitura-abraço) pela tela fria do computador - que facilita muita coisa, mas não dá conta de tudo...
Mas livro de papel também é matéria-prima de escultura. Deixo aqui as palavras e uma imagem da artista inglesa Su Blackwell.
"Paper has been used for communication since its invention; either between humans or in an attempt to communicate with the spirit world. I employ this delicate, accessible medium and use irreversible, destructive processes to reflect on the precariousness of the world we inhabit and the fragility of our life, dreams and ambitions. It is the delicacy, the slight feeling of claustrophobia, as if these characters, the landscape have been trapped inside the book all this time and are now suddenly released. A number of the compositions have an urgency about them, the choices made for the cut-out people from the illustrations seem to lean towards people on their way somewhere, about to discover something, or perhaps escaping from something. And the landscapes speak of a bleak mystery, a rising, an awareness of the air"
Su Blackwell. Mais informações (e imagens) aqui.
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