Caminhar
até o fim da terra,
onde a linha d’água
extrapola a medida do infinito
em onda e céu.
Caminhar
abrindo caminhos no vento
por entre o universo mineralizado
da vida sem movimento.
Caminhar
em busca da experiência do limite.
Lá, onde as imagens pertencem apenas à mente
onde não há outro ser com quem se possa compartilhar belezas.
Além de onde tudo acaba
e não existe mais voz
nem som
nem silêncio.
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