vento e pinceladas de sol. corrida rumo ao azul. mas sem pressa. o ritmo pode não ser só meu, mas respiro no mesmo compasso. todos os caminhos que ainda não apareceram estão nas voltas dos calcanhares. escolhas de um amanhã próximo.
acho que aprendi a querer. não desenhando com palavas uma escada até o céu. nem imaginando paisagens que não existem além do delírio. foi justamente quando lembrei que existiam coisas a perguntar na frente do espelho que consegui ver. foi como achar um par de óculos perdidos. talvez debaixo de um sofá qualquer. o ser humano é a única criatura que escolhe o que ver. e só vê o que quer. o resto, é escuridão. ou leitura labial da esperança - rouca de tanto dublar os nossos desejos.
terça-feira, 7 de agosto de 2007
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