sexta-feira, 29 de agosto de 2008

"sou a vida oferecida como dança"

Kátia B. canta Só deixo meu coração na mão de quem pode, com Fausto Fawcett.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Jardín Japonés




             La piedra

entre la blanca arena rastrillada

no fue traída por la violenta naturaleza.

          Fue escogida por el espíritu

de un hombre callado

        y colocada,

no en el centro del jardín,

sino desplazada hacia el Este 

                también por su espíritu.


No más alta que tu rodilla,

la piedra te pide silencio. Hay tanto ruido

de palabras gesticulantes y arrogantes

que pugnan por representar

                  sin majestad

las equivocaciones del mundo.


Tú mira la piedra y aprende: ella,

             con humildad y discreción,

en la luz flotante de la tarde,

representa

       una montaña.



José Watanabe, poeta peruano (1945-2007)


domingo, 24 de agosto de 2008

Todo dia

Ryta de Cássia canta Rodrigo Maranhão

(do disco Bicho Doméstico)


Aos que gostaram, tem mais música aqui. Recomendo a extraordinária Deus há de ser.

sábado, 23 de agosto de 2008

Luna



Luna que el barro se mese en la espuma 
de todas las noches de mi soledad 
sigo los pasos que tu me señalas 
desde tu regreso hasta mi final 
veo mi reflejo en tus charcos de sangre 
y siento perpetua la tranquilidad 
de tiempos pasados de hombres antiguos
oh voces, oh luces, dejando señal

(Lila Downs, no disco Árbol de Vida)

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Língua de Babel



Por Carlos Careqa, no disco Não sou filho de ninguém

Ouça aqui:

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Palavra viva de Osman Lins

A lenta rotação da água, em torno de sua vária natureza. Sua oscilação entre a paz dos copos e as inundações. Talvez seja mineral; ou um ser mitológico; ou uma planta, um liame, enredando continentes, ilhas. Pode ser um bicho, peixe imenso, que tragou escuridões e abismos, com todas as conchas, anêmonas, delfins, baleias e tesouros naufragados. Desejaria ter, talvez, a definição das pedras; e nunca se define. Invisível. Visível. Trespassável. Dura. Amiga. Existem os ciclones, as trombas marinhas. Golpes de barbatanas? E também as nuvens, frutos que, maduros, tombam em chuvas. O peixe as absorve e cresce. Então este peixe, verde e ramal, de prata e sal, dele próprio se nutre? Bebe a sua própria sede? Come sua fome? Nada em si mesmo? Não saberemos jamais sobre este ente fugidio, lustral, obscuro, claro e avassalador. Tenho-o nos meus olhos, dentro das pupilas. Não sei portanto se o vejo; se é ele que se vê.

Do conto Retábulo de Santa Joana Carolina, uma das narrativas do livro Nove Novena.

domingo, 10 de agosto de 2008

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

preto da cor de Rubi


Rubi é goiano, é cantor e é gente muito boa. Tem três discos gravados. O último (chama-se Paisagem Humana) e saiu esse ano.


Escutem ele cantando Você me chamou de nêgo, composição de Gasolina: