quinta-feira, 1 de abril de 2010

inconsciente coletivo ou simplismo teórico?

.

eis uma ótima resposta àquele crítico norte-americano (tão conhecido que me desobriga a nomeá-lo).

com meus agradecimentos a Gláucia Machado pelo livro.



Angu da influência

rabelais não leu mishima kafka não leu drummond
ovídio não leu flaubert heródoto não leu huidobro
hölderlin não leu augusto dos anjos hesíodo
não leu dante victor hugo não leu kerouac
safo não leu camões rimbaud não leu borges
zenão não leu torquato baudelaire não leu freud
mallarmé não leu joyce homero não leu bashô
pessoa não leu rosa sólon não leu petrônio
shakespeare não leu maiakovski oswald não leu
leminski confúcio não leu peirce odorico não
leu haroldo apuleio não leu lautrèamont cruz e
souza não leu burroughs gregório não leu pound

a vida é assim mesmo


(do livro Cada, de Bruno Brum)


.

3 comentários:

Eduardo Araújo disse...

E a gente aqui na batalha, para correr atrás do prejuízo, com pouco tempo, muita lacuna intelectual, e algum desejo de transcendência para ser original dizendo na vida o que ainda está por dizer, e fazer ler.

Eduardo Araújo disse...

Harold Bloom????????????????????

Ai que Angústia!!!!

apá silvino disse...

isso parece música...